A Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora constantemente ameaças à saúde pública global, identificando doenças que exigem maior atenção e esforços para prevenção e tratamento. Em 2025, algumas enfermidades continuam a representar desafios significativos para os sistemas de saúde em todo o mundo. Neste artigo, abordamos as cinco doenças que mais preocupam a OMS neste ano e os motivos pelos quais demandam atenção redobrada.
Doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares seguem como a principal causa de morte no mundo. Segundo a OMS, fatores como sedentarismo, má alimentação, tabagismo e estresse continuam impulsionando o aumento de casos de infartos, AVCs e outras condições relacionadas ao coração.
Principais desafios:
- Envelhecimento da população e aumento dos fatores de risco.
- Alimentação rica em ultraprocessados e excesso de sal.
- Falta de acesso a tratamentos adequados em países de baixa renda.
Medidas de prevenção:
- Incentivo a dietas equilibradas e atividade física.
- Redução do consumo de tabaco e álcool.
- Acesso a exames preventivos e monitoramento de hipertensão e colesterol.
Doenças respiratórias infecciosas (COVID-19, Influenza e Tuberculose)
A pandemia de COVID-19 mostrou o impacto global das doenças respiratórias infecciosas. Em 2025, a OMS segue monitorando a evolução do coronavírus, além de outras ameaças como a gripe e a tuberculose resistente a medicamentos.
Principais desafios:
- Possível surgimento de novas variantes da COVID-19.
- Aumento da resistência da tuberculose a antibióticos.
- Baixa adesão à vacinação em algumas regiões.
Medidas de prevenção:
- Campanhas de vacinação e reforço imunológico.
- Melhoria na detecção precoce de doenças respiratórias.
- Investimento em pesquisas para novos tratamentos.
Doenças neurodegenerativas (Alzheimer e Parkinson)
O envelhecimento da população tem levado ao crescimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Estima-se que o número de pessoas afetadas por essas condições continue subindo drasticamente nos próximos anos.
Principais desafios:
- Falta de cura e tratamentos eficazes.
- Alto custo dos medicamentos e cuidados de longo prazo.
- Impacto psicológico e financeiro para familiares e cuidadores.
Medidas de prevenção:
- Estímulo a hábitos saudáveis que reduzam os riscos, como alimentação equilibrada e exercícios cognitivos.
- Avanço em pesquisas sobre tratamentos e terapias genéticas.
- Políticas de suporte para familiares e cuidadores.
Câncer
O câncer continua sendo uma das doenças mais preocupantes para a OMS. O aumento dos casos está relacionado ao envelhecimento da população, além de fatores ambientais e hábitos de vida pouco saudáveis.
Principais desafios:
- Diagnóstico tardio em muitos pacientes.
- Acesso limitado a tratamentos eficazes em países menos desenvolvidos.
- Impacto dos fatores ambientais e da poluição na incidência de alguns tipos de câncer.
Medidas de prevenção:
- Campanhas de conscientização sobre exames preventivos.
- Redução da exposição a fatores de risco, como tabagismo e sedentarismo.
- Maior investimento em tratamentos acessíveis e menos agressivos.
Doenças relacionadas à saúde mental
A OMS tem destacado a saúde mental como uma das principais preocupações globais. O aumento de transtornos como depressão, ansiedade e burnout está diretamente ligado ao estilo de vida moderno e às pressões sociais.
Principais desafios:
- Falta de acesso a serviços de saúde mental em muitos países.
- Estigma em torno de transtornos psicológicos.
- Impacto das redes sociais e do excesso de informações no bem-estar emocional.
Medidas de prevenção:
- Expansão de programas de apoio psicológico.
- Políticas públicas que promovam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
- Educação sobre saúde mental desde a infância.
A OMS segue atenta às principais ameaças à saúde global em 2025, reforçando a necessidade de ações preventivas e investimentos em tratamentos eficazes. Doenças cardiovasculares, infecções respiratórias, doenças neurodegenerativas, câncer e transtornos mentais exigem esforços contínuos para reduzir sua incidência e melhorar a qualidade de vida da população mundial. A conscientização e o acesso a cuidados de saúde são essenciais para enfrentar esses desafios de forma eficaz.